domingo, 20 de novembro de 2022

A cor da minha pele no tom da sua voz: vozes plurais das escritoras negras de Minas


Imagem do Google.
Gilberto Medeiros 
 
1º Seminário da Afromineiridade do Circuito Lago de Irapé 
II Feira de Arte e Cultural de Berilo Berilo, MG, 19 de novembro de 2022.
Bate papo sobre escritoras negras de Minas Gerais 

Literatura Negra 

 A literatura negra é compreendida como a literatura produzida por autores negros, a produção nascida da sua própria subjetividade tendo o autor negro como seu sujeito. “É a partir da subjetividade de negras e negros, de suas vivências e de seu ponto de vista que se tecem as narrativas e poemas” (BRANDINO, 2022) denominados Literatura Negra. O conceito de literatura negra consolidou-se em meados do século XX, com o surgimento e o fortalecimento dos movimentos negros. 

A literatura negra surgiu da subjetividade negra em países que sofreram domínio do poder branco, especialmente aqueles que passaram pela diáspora da escravização e aqueles para onde os negros foram levados como escravos. Na literatura clássica brasileira, por exemplo, dominada pela maioria esmagadora de autores brancos, vê-se o protagonismo de personagens brancos, tendo o negro um lugar relegado ao distanciamento social, tido e representado por estereótipos: a mulata hipersexualizada, o malandro, o negro vitimizado e outros, isso quando não representados apenas como escravos e serviçais, aptos à malandragem como fator natural (Cf. BRANDINO, 2022).

Apenas com a literatura negra as personagens negras saem do “escuro” para retomar sua integridade e tornarem-se protagonistas. É preciso observar que a literatura negra imbui essas personagens de humanidade e resgata sua totalidade enquanto seres humanos, fugindo à fragmentação e à exclusão impostas pelo vicioso círculo de racismo institucionalizado que impregna a literatura de origem branca até então. As rupturas desse círculo têm sido realizadas especialmente pelas suas próprias vítimas.

Fator importante na literatura negra é o resgate dos vínculos com o continente africano, com as origens da fala, da dança, da música, da religiosidade, da composição social, da memória coletiva, da constituição das famílias, da educação e do aprendizado, do amor pela vida etc., próprios dos povos africanos, que são direcionados para a luta por direitos civis dos povos negros e como instrumento de denúncia contra a segregação social. A literatura negra por si mesma é militante. Foi essa “efervescente produção literária a responsável pela afirmação de uma consciência de ser negro” (BRANDINO, 2022). 

A literatura negra não possui uma forma única, mas diversas tendências, o que faz com que se pode falar de “vozes plurais da literatura negra”. Ela transcreve a realidade conforme a época em que é produzida. Além de ser plural, e embora fosse conceituada apenas no século XX, ela aparece, já com bastante força, no século XIX. No Brasil pode-se observa já no século XIX, entre as escritoras, a romancista Maria Firmina dos Reis, maranhense, autora de Úrsula, primeira romancista negra da América Latina. Claro que ganharam mais visibilidade os escritores, alguns sendo embranquecidos até parecer que não eram negros, como é o caso de Machado de Assis. Sendo antiga e plural, a literatura negra teve que criar seus próprios meios de veiculação, visto que lhe era negado espaço nos veículos tradicionais. Entre esses espaços destaca-se o jornal O Homem de Cor, fundado em 1833, e os Cadernos Negros, antologia de poesia e prosa, lançado em 1978. Hoje pode-se falar em uma “imprensa negra”.

A cor da minha pele no tom da sua voz

A literatura negra no Brasil é parte fundamental da cultura nacional. Possui uma diversidade de vozes, estilos e gêneros literários. Ela ganha cada vez mais destaque com o aumento de estudos acadêmicos sobre obras literárias negras e com o espaço ampliado nas mídias sociais no combate ao racismo. Isso faz com que a literatura negra seja a principal representatividade da cor negra da pele das pessoas nas vozes plurais de escritoras e escritores em todo o Brasil.
Carolina de Jesus. Imagem do Google.

Na literatura negra pode-se observar a cadência da dança negra, o som dos tambores, dos batuques, o gingado da capoeira assim como pode-se ouvir os gritos de sofrimento desde os engenhos até as favelas e as camas nas ruas da atualidade, sentir a dor do abandono e do racismo, bem como sentir os cheiros dos temperos, do óleo de dendê, do acarajé, ver a variedade das cores, ouvir a multiplicidade dos sons... A literatura negra traduz a vida das pessoas negras onde quer que elas estejam.

Os autores e autoras negros no Brasil, pela primeira vez, construíram narrativas escritas que deixaram marcas ou vestígios de identidade em seus textos. A partir daí, a literatura negra, que versa sobre absolutamente todos os temas, conta a história da população negra pelo seu próprio viés. Trata-se, então, de uma perspectiva em que os sujeitos negros narram a partir de si, com dignidade e humanidade, expondo, dessa maneira, questões que muitas vezes um olhar branco, exterior, não dá conta. É a cor da pele e a vida das pessoas ganhando espaço na voz de muitos escritores e escritoras.

Vozes plurais das escritoras negras de Minas

Numa perspectiva de dar voz à cor da pele e à vida de pessoas negras, escritoras mineiras ganham vida e produzem obras importantíssimas. Elas são muitas, desde o final do século XIX, pelo menos, até os dias atuais. No entanto, devido à brevidade desta abordagem, serão aqui tratadas apenas algumas delas, começando pela mais antiga.

Carolina de Jesus. Nasceu em 1914, em Sacramento, Minas Gerais, depois mudou-se para São Paulo. Autora do ícone “Quarto de despejo – Diário de uma favelada” (1960), no qual a “autora evidencia a situação marginalizada em que vivia, lutando contra a fome, a sujeira, o racismo entre os moradores da favela e os transeuntes da cidade, entre outras mazelas” (BRANDINO, 2022), viveu extrema pobreza na Favela do Canindé em São Paulo, como catadora de lixo. Em sua humilde casa guardava diários com anotações do dia-a-dia. Foi ali descoberta por um jornalista que divulgou e publicou inicialmente seu trabalho. Foi a primeira escritora negra brasileira a conhecer a fama no mundo editoria. Publicou em vida mais duas obras, “Diário de Bitita” (1986) e “Casa de Alvenaria” (2021) e teve mais de sua obra publicada após morrer. Suas obras já foram traduzidas para mais de 10 países.

Amante da literatura, Carolina Maria de Jesus lia tudo o que recolhia do lixo. O olhar de Carolina sobre o cotidiano é de extrema importância para a compreensão de problemas estruturais como desigualdade social e racismo, que perduram até hoje. Sua obra está carregada de vivências e é um desafio ao sistema que segrega a parte negra da população, o sonho de uma mulher pobre que disse que seria escritora e foi zombada. Quarto de despejo, entre todos os seus livros, oferece uma leitura dura como a vida de Carolina, sente-se a amargura da vida de pobreza na descrição dos fatos do cotidiano, como se para eles não houvesse solução. Carolina sentia o peso daquilo que chama de “principal escravatura atual, a fome”, mais do que qualquer outra mazela pela qual passou.

Conceição Evaristo. Escritora e poetisa, nasceu em BH, viveu grande parte da sua vida na favela Pendura Saia da capital com nove irmão. É conhecida por abordar em suas obras o racismo e a condição da mulher negra no Brasil. “Sua obra elege a mulher negra como a protagonista por excelência, misturando ficção e realidade, num conceito que a autora chamou ‘escrevivências’” (BRANDINO, 2022).

Conceição Evaristo. Imagem do Google.
Já ganhou os principais prêmios literários do país, entre eles o Jabuti em 2015 e teve livros e contos traduzidos para diversas línguas. Estreou na literatura em 1990, divulgando seus poemas em Os Cadernos Negros. É  Doutora em Literatura Comparada e dedica sua pesquisa à crítica de autores negros. No ano de 2003, publicou seu livro “Ponciá Vicêncio” e desde então sua obra tem sido pesquisada no Brasil e no exterior. Suas principais obras são: “Ponciá Vicêncio”, 2003 (romance); “Becos da Memória”, 2006 (romance), “Poemas da recordação e outros movimentos”, 2008 (poesia), “Insubmissas lágrimas de mulheres”, 2011 (contos), “Olhos d’água”, 2014 (contos), “Histórias de leves enganos e parecenças”, 2016 (contos e novela), “Canção para ninar menino grande”, 2018 (romance).
 

As obras da autora têm como matéria-prima literária a vivência das mulheres negras – suas principais protagonistas – e são repletas de “reflexões acerca das profundas desigualdades raciais brasileiras. Misturando realidade e ficção, seus textos são valorosos retratos do cotidiano, instrumentos de denúncia das opressões raciais e de gênero, mas também se voltam para a recuperação da ancestralidade da negritude brasileira” (BRANDINHO, 2018).

Conceição Evaristo cunhou o termo “escrevivência” para descrever sua produção literária: ação que se dá misturando invenção e fato. “‘Escreviver’ é contar, a partir de uma realidade particular, uma história que aponta para uma coletividade” (BRANDINHO, 2018). Segundo a autora, “o sujeito da literatura negra tem a sua existência marcada por sua relação e por sua cumplicidade com outros sujeitos. Temos um sujeito que, ao falar de si, fala dos outros e, ao falar dos outros, fala de si” (BRANDINHO, 2018). A expressão da coletividade por meio da qual não é possível o sujeito estar sozinho, senão em relação mútua com o outro e este com ele.

Ana Maria Gonçalves. Nascida na cidade de Ibiá, interior de Minas, Ana Maria além de escritora é publicitária. É autora de um dos livros mais procurados e recomendados, principalmente, no meio acadêmico, o romance histórico “Um defeito de cor”, publicado em 2006. O romance conta a história de Kehinde, uma africana capturada ainda criança e trazida como escrava para o Brasil, perpassando sua história até o seu retorno para a África. Além de “Um defeito de cor”, a autora publicou também “Ao lado e à margem do que sentes por mim”, em 2002, seu romance de estreia.

Em sua obra Ana Maria aborda a angústia da sua própria construção identitária enquanto pessoa negra. Afirma que seu processo de aceitação ganhou força e consolidação no UEA, onde pôde apenas ser negra e nada mais, não havendo a necessidade de se assumir negra. A autora diz-se incomodada no mês de novembro quando o racismo torna-se pauta. Afirma: “As minhas crenças não são pauta. Racismo não é pauta.”

Na concepção da autora, a sociedade deve ser composta não por iguais, mas por diversos, onde cada diferente tenha seu lugar. Recomenda a leitura dos filósofos africanos porque “Eles nos dão elementos mais ricos para falar de nós, não sobre nós”, e da filósofa Leda Maria Martins, que mostra como a “nossa memória está no nosso corpo”.

Lavínia Rocha/Lia Rocha. Nascida em BH, começou a escrever aos 11 anos de idade e publicou uma série de livros em pouco tempo: “O mistério da Sala Secreta”, “Um amor em Barcelona”, “De olhos fechados”, “Entre 3 mundos”, “Entre 3 segredos”, “Entre 3 razões”, além de participar das coletâneas “Raízes do Amanhã”, “Flores ao Mar”, “As artes mágicas do Ignoto” e “Amores Improváveis – No colégio”, alinhados ao público infanto-juvenil. Para o público adulto escreveu “Coisas incríveis acontecem” e participado da coletânea “Formas reais de amar”. Atualmente a autora tem 25 anos, é palestrante e discorre sobre sua carreira, feminismo e sobre protagonismo negro. Considera seu vínculo com o ambiente escolar o maior presente que sua carreira lhe deu e aos 17 anos engajou em lutas pelas minorias, como o movimento negro e o feminismo. Seu tema mais recorrente é o protagonismo da mulher negra.

Madu Costa. Educadora e escritora, nascida em BH, Maria do Carmo Ferreira Costa, é reconhecida pelo seu trabalho sobre afrobrasilidade, principalmente para o público infantojuvenil. Pelo menos oito dos seus livros publicados tem protagonistas negros. Para o público infantil é destaque suas obras “Meninas negras” (2010), em que aborda a afirmação identitária do feminino negro para o universo infantil, e “Cadarços desamarrados” (2009), e para o público adulto “Zumbis dos Palmares – Em cordel” (2013). A obra “Embolando Palavras” resgata a experiência entre uma avó e sua neta curiosa e cheia de perguntas. A história mostra que um simples momento entre as duas fazendo bolo pode representar ancestralidade, memória e cultura.

A autora procura difundir e incentivar a leitura e a escrita entre as crianças. “Em suas obras, aborda a afro-brasilidade de diversas maneiras, com o objetivo de difundir a afirmação racial” (LOUZADA e REZENDE, 2018).

Cidinha da Silva. Cidinha da Silva é acadêmica, prosadora e dramaturga. Autora de 11 livros de literatura entre crônicas para adultos, conto e romance para crianças e adolescentes. Destaca-se entre as escritoras e escritores negros de sua geração por dedicar-se à crônica, gênero amplo e diverso que traduz pela palavra o cotidiano vivido. Seus livros mais recentes são “Canções de amor e dengo” (poemas, 2016) e “#Parem de nos matar!” (crônicas, 2016). Organizou duas obras fundamentais sobre as relações raciais contemporâneas no Brasil: “Ações afirmativas em educação: experiências brasileiras” (2003), um dos dez primeiros livros sobre as ações afirmativas como estratégia de superação das desigualdades raciais, publicados no país, e “Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil” (2014), obra de referência na temática.

A autora tornou-se escritora excelente depois que começou a publicar artigos acadêmicos sobre relações sociais e de gênero. A partir daí desenvolveu um senso crítico aguçado para falar do racismo do dia a dia. Seu primeiro livro “Cada Tridente em Seu Lugar”, abordou o tema polêmico do acesso e permanência dos negros nas universidades. Em seu livro “Sobre-viventes!”, pode-se perceber sua abordagem crítica numa expressão difícil de ser compreendida: “Ultrapassa o dito com o dizer. Para mim, isso é literatura. Dizer para além do dito. Intencionalmente ocultar para revelar. Revelar ocultando. Nesse jogo, deslinda-se o humano. Mas, humano, é ainda genérico: nesse livro desnudam-se os sobreviventes e os viventes”.

Nilma Lino Gomes. Nascida em BH é graduada em Pedagogia, mestra em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) e integrante da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros. Tornou-se a primeira mulher negra do Brasil a comandar uma universidade pública federal, ao ser nomeada reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em 2013. Em 2015 tornou-se Ministra do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

A autora consegue mesclar sua escrita entre livros infanto-juvenis e artigos com base em pesquisas de campo feitas por ela para serem estudadas nas universidades. Em 2009, ela lançou a ficção “Betina”, para crianças e jovens, com o intuito de resgatar a identidade dos cabelos afros. Outras obras da autora são: “O menino coração de tambor”, de 2013, “A mulher negra que vi de perto - o processo de construção da identidade racial de professoras negras”, 2003, e “Sem perder a raiz - corpo e cabelo como símbolos da identidade negra”, 2006. Tem se posicionado, frequentemente, na luta contra o racismo no Brasil.

Patrícia Santana. Nascida em BH, Minas Gerais, é escritora e professora da rede municipal de educação da prefeitura de BH, especialista nas temáticas infância quilombola e relações raciais e educação. Ela aborda as vivências dos negros com a discriminação racial. Autora dos livros “Cheirinho de Neném”, “Entremeio sem babado” e “Minha Mãe é Negra Sim”, Patrícia trabalha com questões étnicas e raciais em uma linguagem voltada para o público infantojuvenil.

Etiene Martins. É professora e militante no movimento negro, iniciou sua carreira como repórter da revista Raça Brasil. Foi assessora de comunicação da sexta edição do Festival de Arte Negra em Belo Horizonte e criou o prêmio Afro Sabará e em 2015 o Jornal Afronta. Homenageada no IIIº Destaque Mulher Negra, ocorrido em Belo Horizonte em 2016, em comemoração ao dia 25 de julho, dia de luta da mulher negra.

Etiene é colunista, publicando textos sobre literatura negra, e fundadora da livraria Bantu, especializada em literatura negra.

Em 2017 foi nomeada gerente de Prevenção à Violência e Criminalidade Juvenil pela prefeitura de Belo Horizonte, cargo do qual foi obrigada a se exonerar em 2019, após tornar público o crime de racismo do qual foi vítima por parte de sua chefe que, em mensagem de e-mail, escreveu: “lugar de negra é limpando o chão”.

Maria Mazarello. Editora, nascida em Ponte Nova, Minas Gerais e m 1941, a escritora tem uma longa trajetória no mundo editorial. Fundadora da Mazza Edições, uma das editoras mais importantes do Brasil, Maria Mazarello Rodrigues se baseou na experiência acumulada como uma das fundadoras da Editora do Professor e da Editora Vega, nos anos 1960 e 1970, e, logo após, com o mestrado em editoração realizado em Paris. A Mazza editou publicações sobre alguns dos principais acontecimentos da sociedade brasileira das últimas décadas. Conta em seu catálogo com vasta lista de escritores negros e livros que abordam a cultura afro-brasileira.

Para saber mais

BRANDINO, Luiza. "Literatura negra"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura-negra.htm. Acesso em 17 de novembro de 2022.

http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/188-conceicao-evaristo. Acesso em 17 nov. 2022.

http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/368-nilma-lino-gomes. Acesso 18 nov. 2022.

https://blogueirasnegras.org/author/patriciasantana/. Acesso em 18 nov. de 2022.

https://brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura-negra.htm#:~:text=Entende-se%20por%20literatura%20negra%20a%20produ%C3%A7%C3%A3o%20liter%C3%A1ria%20cujo,se%20tecem%20as%20narrativas%20e%20poemas%20assim%20classificados. Acesso em 17 nov. 2022.

https://laviniarocha.com.br/ Acesso em 18 nov. de 2022.

https://notaterapia.com.br/2022/07/17/15-poetas-negras-brasileiras-contemporaneas-para-voce-conhecer/. Acesso em 17 nov. 2022.

https://theintercept.com/2019/09/19/denunciei-o-racismo-fui-exonerada/. Acesso 17 nov. 2022.

https://ufmg.br/comunicacao/noticias/protagonismo-negro-na-literatura-e-tema-de-debate-em-belo-horizonte. Acesso em 17 nov. 2022.

https://www.culturagenial.com/escritoras-negras/. Acesso em 17 nov. 2022.

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/11/20/interna_gerais,1102332/consciencia-negra-veja-como-mineiros-contribuem-para-a-luta.shtml. Acesso em 17 nov. 2022.

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https://www.geledes.org.br/15-autoras-negras-da-literatura-brasileira/ Acesso em 17 nov. 2022.

https://www.geledes.org.br/conheca-dez-escritores-de-mg-que-colaboram-com-a-luta-antirracista/. Acesso em 17 nov. 2022..

https://www.geledes.org.br/jornalista-etiene-martins-cria-canal-para-falar-sobre-literatura-negra/ Acesso 17 nov. 2022.

https://www.geledes.org.br/poetas-negras-da-literatura-brasileira/. Acesso em 17 nov. 2022.

https://www.literalmenteuai.com.br/escritoras-mineiras-que-voce-precisa-conhecer/ Acesso em 16 nov. 2022.

https://www.otempo.com.br/diversao/40-escritores-de-minas-gerais-que-voce-precisa-ler-1.2554218. Acesso em 17 nov. 2022.

https://www.todoestudo.com.br/literatura/literatura-negra-no-brasil. Acesso em 17 nov. 2022.

Leia mais em: https://claudia.abril.com.br/cultura/escritoras-negras-brasileiras-que-voce-vai-adorar-conhecer/ Acesso 16 nov. 2022.

LOUZADA, Maitê e REZENDE, João. Madu Costa fala sobre sua trajetória na literatura – entrevista. Disponível em https://ufmg.br/comunicacao/noticias/madu-costa-fala-sobre-sua-trajetoria-na-literatura. Acesso em 18 nov. de 2022.

Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/11/17/evento-origens---apresentacao-ana-maria-goncalves.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 18 nov. de 2022.

Veja mais sobre "Conceição Evaristo" em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/conceicao-evaristo.htm. Acesso em 17 nov. de 2022.

A cor da minha pele no tom da sua voz: vozes plurais das escritoras negras de Minas

Imagem do Google. Gilberto Medeiros    1º Seminário da Afromineiridade do Circuito Lago de Irapé  II Feira de Arte e Cultural de Berilo Beri...